sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CONVITE

CONVITE



O Secretario de Estado da Educação e Vice-Governador, através do Colégio Estadual Tobias Barreto, convida Vossa Senhoria para participar da CERTIFICAÇÃO DOS PESQUISADORES DE 2010, que será realizado no dia 30/08/2010, às 16h, no auditório da OAB CAASE, Trav. Martinho Garcez, 71 – Centro.
Esta solenidade conta com parceria com: o Museu do Homem Sergipano, o Instituto Tobias Barreto, e a Academia Sergipana de Letras

COLÉGIO TOBIAS VAI PARTICIPAR DO 1º CAMPEONATO DE FUTEBOL PARA ROBÔS

O Nosso colégio foi convidado pelo Departamento de Engenharia Elétrica da UFS, para participar do 1º Campionato Sergipano de Futebol para Robôs.

A Equipe do Nosso Colégio é formada pelos Alunos:

Wérickson Barros ( 1º B ) , Saory Raquel ( 1º A ), Luiz Alberto ( 2º B) e Rodrigo Otoni ( 2º B).

Boa Sorte Garotos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

No ano de 2000 o povo brasileiro celebrou um grande acontecimento histórico: os seus primeiros 500 anos de existência. Este fato marcou a entrada do Brasil no novo milênio e levou muitos a fazerem a seguinte pergunta: hoje, passados estes cinco séculos, qual é a nossa identidade cultural? Quais são as nossas raízes? O que é "ser brasileiro"? Que coisa me faz "ser brasileiro" ? Quantas vezes não escutamos falar que o Brasil é o "País do Futebol"; o "País do samba e da alegria"; "O País do Carnaval"; ou que o brasileiro é o "rei do jeitinho", ou até mesmo que "Deus é brasileiro"?

Isso é o que a gente mais ou menos escuta falar por aí, não é mesmo? Mas, por de trás destas frases tão populares, esconde-se um problema fundamental para nós brasileiros: conhecer, valorizar e transmitir a nossa mais autêntica identidade cultural. E como podemos fazer isso? O primeiro passo é, justamente, conhecê-la.

De uma maneira bem generalizada, poderíamos dizer que somos brasileiros porque compartimos uma mesma geografia eu por que nascemos em uma mesma "nação" que é reconhecida internacionalmente com o nome de "Brasil" e que possui o seu espaço político e econômico próprio; uma autonomia própria.

Ao mesmo tempo, aprofundando um pouco mais no assunto, percebemos que nem tudo é pura uniformidade, mas que convivemos também com uma enorme diversidade. São muitos os que afirmam que o Brasil é um "País de contrastes". E não deixam de ter, desde um certo ponto de vista, razão. Um nordestino é diferente de um cidadão do sudeste, ou do sul; um baiano é diferente de um mineiro; um curitibano é diferente de um paraense e um capixaba é diferente de um potiguar. Isso sem falar nas diferenças étnicas, como entre os negros, os brancos e os índios, ou mais ainda no caso dos descendentes de imigrantes de distintos lugares do mundo.

Por tudo isso, parece que a melhor expressão para qualificar essa nossa realidade aparentemente tão ambígua, entre unidade e pluralidade, seja a mencionada pelo Papa João Paulo II quando nos visitou pela primeira vez, na cidade do Rio de Janeiro, em 1980, e também compartida por muitas personalidades brasileiras, como, por exemplo, Alceu Amoroso Lima. Eles afirmam que o Brasil é uma "unidade na pluralidade". Somos um vasto território, que ao longo de sua história, soube reunir em si as diferenças para conformar uma enorme "unidade" que não se caracteriza pela mera "uniformidade", mas pela "pluralidade". Temos assim uma categoria muito interessante para compreender um pouco mais a nossa identidade cultural.

Chegando até aqui, é necessário que façamos uma pergunta: Se é verdade que somos essa "unidade na pluralidade" que fator, ou que fatores são os responsáveis por manter essa realidade estável e ao mesmo tempo dinâmica de nossa cultura? Resumindo, quais são os elementos constitutivos essenciais desta nossa "unidade na pluralidade"?

A IDENTIDADE DE UM POVO ESTÁ NA SUA CULTURA.

A identidade de um povo está na sua cultura. Podemos entender como cultura tudo aquilo que é construído pelo ser humano. Inclui os mitos, símbolos, ritos, todas as crenças, todo o conjunto de conhecimentos e todo o comportamento etc. Portanto, conhecer e valorizar a nossa cultura são auto-afirmações do que somos. Do contrário, poderemos ser conduzidos por qualquer maré que chega. Por exemplo, ser conduzidos pelo fenômeno da globalização que busca homogeneizar as culturas locais a fim de controlar as nações do mundo com as doutrinas capitalistas. Este processo chama-se aculturação. Quer dizer, a infusão de uma cultura sobre outra a fim de matar uma. Já a inculturação, por sua vez, pode ser considerada um fator positivo ou negativo, pois alude a incorporação de elementos de uma na outra. Falo negativo e positivo, porque o processo pode dar-se de modo imposto ou partilhado.
A lei n.º 1676/99 sobre a influência do estrangeirismo, autoria de Aldo Rebelo, gerou uma discussão em torna da identidade cultural. Quem foi contra argumentou sobre a idéia da livre expressão. Eu diria que imposição é o que a mídia faz, servindo de instrumento de propagação da cultura das elites a fim de derrubar o que muitos chamam de cultura primitiva. Porque quer derrubar? De fato, a Cultura Popular expressa à realidade do povo, o seu cotidiano, os mitos, ritos e símbolos que denunciam as injustiças sociais. Basta obsevarmos alguns exemplos .Na música: a obra de Luiz Gonzaga; Na Literatura de Cordel: A obra de Patativa do Assaré; na dramaturgia: Ariano Suassuna. Também Têm o mestre Vitalino como cemista
É importante termos claro que tradição difere de tradicionalismo. O primeiro refere-se à preservação da essência. Pode mudar, mas as raízes permanecem. Já o tradicionalismo nada quer mudar. Tudo deve ficar tal como é. A preservação das raízes da cultura popular é uma questão de respeito á identidade do povo. Ressalto como exemplo, a música e dança forró que nos últimos tempos vem perdendo a sua essência, embora algumas bandas ainda considerem suas raízes. As letras distantes da vida social do povo nordestino, o romantismo banalmente como apelo erótico; a mulher vista numa perspectiva machista e reduzida a instrumento sexual.
Uma das estratégias do capitalismo é apresentar lixos culturais através dos meios de comunicação de massa e outros meios. Chega até nós através da música, das propagandas comerciam auditivas e visuais, através da internet, principalmente através da TV, responsável por criar modismos incoerentes à vida de sofrimento do povo; criar deuses falsos a fim de ludibriar através da estética. Também, difundindo o estrangeirismo da língua e outros costumes.
A cultura de massa não pergunta se o povo quer, ela impõe. Quem não ouviu falar sobre Halloween (Dia das bruxas), Uma cultura difundida pelos meios de comunicação que cresce cada vez mais o número de adeptos no Brasil. Em contra partida, foi criado em 2005 o Dia do Saci, na mesma data que se comemora o Dia das Bruxas (31 de outubro).
Necessariamente, precisamos ajudar outras pessoas conhecerem, de modo mais consciente, a nossa cultura, não deixar morrer os costumes construtivos. Não deixar de transmitir a sabedoria dos nossos antepassados, valorizar os ritos da religiosidade popular, utilizar acentuadamente os símbolos que externam o que somos; voltar às brincadeiras sadias, as danças circulares etc. Não existe cultura arcaica e ruim uma vez que esta exista em defesa do povo. Há, sem dúvida, na cultura popular elementos opressores que devem ser eliminados. Mas, o que prevalece é o conjunto de riquezas que permanece vivo e atuante na vida do nordestino, servindo de resistência diante da sua árdua realidade. Como diz Ariano Suassuna. “A cultura popular não morre, mas podem matar ela”. Certamente não vamos deixar, porque não negamos a nossa identidade. Somos nordestinos, somos cabras-da-peste, somos do Ceará.

Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Cultura Popular: Para conhecer e valorizar publicado 6/08/2010 por Ernande Arcanjo em http://www.webartigos.com



Fonte: http://www.webartigos.com/articles/44235/1/Cultura-Popular-Para-conhecer-e-valorizar/pagina1.html#ixzz0wmQOYKiz

Você têm talento pra quê?

Você têm talento pra quê?

Escrito por Marcos Rezende em Coaching, Gestão de Talentos, Idéias, Listas em 26 de setembro de 2008

Essa pergunta, título deste artigo, pode ser interpretada de duas maneiras, sendo entendida como “Você tem talento para fazer o quê?” ou “O que você anda fazendo com o seu talento?” Ambas querendo cutucar você para algo tão óbvio e tolo que só pessoas altamente racionais não conseguem perceber. De fato, sequer têm conhecimento do que significa esta palavra: talento.

A PARÁBOLA DOS TALENTOS
A Parábola dos Talentos (na Bíblia, em Mateus, cap. 25, vv. 14 a 30) retrata a situação de um homem que, ao ausentar-se para longe, chamou seus três servos e entregou-lhes seus bens. Ao primeiro deu cinco talentos, ao segundo, dois e ao terceiro, um, conforme a capacidade de cada um. O que recebeu cinco talentos, conseguiu mais cinco negociando-os com outras pessoas. O mesmo aconteceu para o que recebeu dois. Porém, o que recebeu apenas um, enterrou-o para não perdê-lo e aguardou o retorno do seu senhor. Quando este retornou, parabenizou os que haviam utilizado os seus talentos para multiplicar a sua abundância e lhes entregou novas moedas. E ao servo que escondeu o talento que recebeu, disse que teria que retirar o talento que lhe havia dado e mandá-lo para longe, pois como servo improdutivo não tinha utilidade para o seu reino.
O QUE É TALENTO?
Na época em que essa história foi escrita, talento era uma moeda utilizada na Grécia e em Roma. Já no livro A Era dos Talentos, de Mauro Press, criador do método Maksuri de Gestão de Talentos no qual sou formado, talento é aquilo que uma pessoa tem habilidade e facilidade para fazer e faz com gosto. Entenda que não é fazer bem alguma coisa, pois pode-se ainda não ter desenvolvido a competência para aquilo que se ama, porém é fato que a pessoa tem talento.
TALENTO X COMPETÊNCIA
Até mesmo em revistas populares, são publicadas matérias que confundem o leitor ao tratarem competência como talento. Eu, por exemplo, tenho enorme competência para lidar com pensamentos lógicos, matemática, informática e internet, mas o meu talento é a sensibilidade através da escrita e da oratória. Estudando a maneira como cresci, enxerguei que eu me utilizei da informática para me aproximar das pessoas, compreender os seus problemas e ajudá-las na solução deles. Justamente como eu faço hoje nas sessões de coaching de talentos, só que em outra área. Percebeu? Não é porque você é uma ótima analista financeira ou um excelente metalúrgico que significa que você tem talento para isso. Eu também era excelente como analista de sistemas e programador, mas não era um profissional realizado, escondendo os meus talentos.
COMO DESCOBRIR UM TALENTO
Qualquer pessoa pode descobrir quais são os seus talentos se tiver um bom conhecimento sobre si mesma, pois descobri-los é como uma investigação profunda nas atitudes e nos gostos individuais. Outra maneira é fazer sessões de coaching de talentos que inclui o mapeamento de talentos online feito através do site do método Maksuri. Assim como existem testes vocacionais, também existe um teste onde se descobre os talentos e que, diferente do teste vocacional, não lhe rotula em uma determinada profissão, mas sim apresenta-lhe um leque de atividades profissionais que muitas vezes ainda não foram criadas, mas que precisam de profissionais.


5 - As pessoas podem desenvolver mais de um talento e como não abrir mão disso?
Antigamente, como vivíamos menos, era comum termos uma só profissão durante toda a vida. Mas agora é bem provável que você mude de atividade algumas vezes. São muitas informações que circulam, são muitas as mudanças na economia, novas tecnologias. Tudo o leva a repensar o que você faz. Não temos somente um talento, mas podemos nos desenvolver em muitos deles. Eu diria que sua alma só fica realmente satisfeita quando você se permite explorar todas as tendências. O jeito para fazer isto é comprometendo-se, agindo, experimentando. Quem tem muito medo de errar, paralisa-se e deixa de se desenvolver em seus talentos.

6 - No mundo corporativo, explorar o talento pode ser a chave do sucesso?
Já são muitas as empresas que entenderam o espírito da equipe de alto desempenho. O segredo é não ter medo das diferenças, sabendo usá-las a favor do todo o conjunto. Empresas inteligentes incentivam o surgimento de novos talentos, pois sabem que o capital intelectual é hoje mais importante que qualquer outro fator.

7 - Existem pequenos testes e dicas para descobrir o talento?
Existem alguns testes que indicam as principais tendências das pessoas. Mas só ajudam aqueles que estão comprometidos e entendem a importância e trabalhar naquilo que gostam. Ainda não se descobriu nenhuma fórmula que substitua o conhecimento de si mesmo. Isto se faz por meio de leituras, de terapias, de viagens, da abertura em aprender outros pontos de vista, diferentes do seu. É isto o que vai inspirá-lo a novas formas de atuar na vida.

8 - Algumas pessoas chegam a desperdiçar oportunidades por não valorizarem o próprio talento. Qual o conselho para essas pessoas?
Quem está dormindo na vida, desperdiça as oportunidades, às vezes por puro preconceito, noutras vezes por covardia. Encontrar-se com seu talento e colocá-lo à serviço da humanidade é tarefa para os corajosos, para quem se permite sair do lugar comum, da mediocridade.

9 - Enfrentar um desafio pode ser a chave para a descoberta de um talento?
Isso mesmo, o talento não é algo que se descubra de uma forma estática. Ele aparece na mesma proporção em que você se envolve com as situações, quando você aceita convites, quando você sai do âmbito conhecido e se propõe a arriscar-se no que é desconhecido. Você precisa entender a sabedoria que está contida na incerteza. É no desconhecido que se alojam muitas oportunidades criativas que vão lhe mostrar tudo o que você é capaz.

10 - Será possível alguém que não tenha nenhum talento?
Impossível. Cada um de nós é mais ou menos talentoso em diversas áreas.


Jornalista: Edilene Ribeiro

POR QUE É IMPORTANTE DESCOBRIR O SEU TALENTO?

"Eu gostaria muito de cantar, de ser um astro do rock and roll no palco de um imenso estádio. Tenho certeza que levaria a platéia ao delírio. Mas não tenho o principal: o dom da voz!

Quando era pequeno queria ser astronauta, mas cedo descobri que só poderia pensar nisso se fosse americano nativo. Não havia nascido na localização geográfica correta. Ah, também gostaria de ser um terrível jogador de basquete, daqueles que fazem as “enterradas”, penduram-se na cesta e, ao final, ainda fazem aquela cara de quem pulou o muro do vizinho para roubar goiaba e saiu andando! Deve ter um gosto todo especial fazer isso, não? Só que eu não tenho a altura necessária. Jamais conseguiria pular acima dos 3,05m para poder fazer uma cesta assim.

Afinal, talento é algo que se aprende? Depende do quê?

Jorge Sabongi

Talento é um dom! Nascemos com ele ou com eles.

Vou procurar fazer uma analogia sobre o "processo do talento". Ele se assemelha a uma série de sementes invisíveis que possuímos desde que nascemos. Todos nós temos nosso punhado de sementes.

Ao longo da vida, poderemos nem tomar conhecimento que essas sementes existem ou, devido a um estalo ou à percepção de um sinal, poderemos semear e, após o tempo devido, colher os frutos gerados. Outra possibilidade é que uma delas caia no chão, na hora e lugar certos, sem que percebamos, e comecem a germinar, surpreendendo-nos, por ignorarmos a existência dela, e a todos os que o rodeiam, pois igualmente nem imaginavam que aquela semente pudesse estar em nós.

A questão é saber em que momento de nossa vida essas sementes deixarão de ser invisíveis e comecem a nos agraciar.

Há pessoas que jamais vão descobrir talento algum em si mesmas, por não procurarem ou pela vida que levam não permitir a descoberta. Eu, por exemplo, só fui descobrir que poderia tocar snujs aos 23 anos de idade, depois de ter uma Casa de Chá Egípcia. Antes disso, eu sequer sonhava com esse instrumento ou imaginava que poderia ter alguma habilidade extra nos dedos, além da datilografia. Imagine você, onde eu poderia ter descoberto este talento se tanta coisa não tivesse acontecido antes!? Ao longo dos últimos anos, por estar sempre atento as situações, consegui descobrir alguns outros também. Quantas sementes mais vão se tornar visíveis para mim?




Quantas pessoas visualizam uma(s) semente(s), descobrem seu(s) talento(s), e, por estar(em) nas mãos certas, desenvolvem-no(s)?

Quando comecei a fazer Economia, detestava a matéria “Estatística”. Havia, na época, um professor tão bom, com uma didática tão apaixonante, que reverteu esse processo, fazendo-me não só um ardoroso simpatizante dos cálculos, como também me permitiu desenvolvê-los de cabeça. Essa semente deu-me uma imensa árvore, da qual, até hoje, concede-me seus frutos. Sem imaginar, eu possuía esse talento. Se isso ocorre com uma matéria de cuja aula fugimos, poderá acontecer com as artes.

Outro fator importante é o lugar certo na hora certa. Imagine você, um Ronaldinho jogando futebol num campo de várzea de uma cidade interiorana (antes de ser o Ronaldinho da Seleção, claro!). Ele vê sua semente. Ele percebe uma plantinha. Algo nele o instiga a continuar fazendo o que gosta. Uma hora, sua estrela vai brilhar. O mesmo se aplica a uma modelo altamente requisitada nos dias atuais, quando esta não tinha fama. Tente imaginar como ela era na sala de aula de uma faculdade, por exemplo. Ela se olha no espelho todos os dias, sabe que possui as curvas certas nos lugares certos. Mas falta alguma coisa. Investe em si, na forma de andar, no jeito, na personalidade, na etiqueta, até chegar o momento. Sua semente já é visível para ela, mesmo que não tenha toda a produção e mídia fazendo o trabalho de base. Num determinado momento da vida, ambos estavam no lugar certo e na hora certa. São descobertos! E aí tudo muda de figura...
Uma coisa é indiscutível: pessoas que desenvolvem algum talento específico precisam de alguém que, permanentemente, oriente-lhes e incentivem suas ações. Dificilmente artistas caminham sozinhos ou desenvolvem a conduta correta em suas artes sem amparo específico. Funciona como um pai para colocar equilíbrio e chamar a atenção para as coisas erradas, e um avô, para passar a mão na cabeça e dizer que é lindo e pode funcionar




Pessoas que não têm o menor dom, se colocarem uma força de vontade excepcional, podem fazer germinar uma semente, e se surpreender. São raridades, mas conheço casos assim. O tempo fez o trabalho de florescer. Essas pessoas têm que se mostrar extremamente envolvidas e comprometidas com sua arte e, principalmente, consigo mesmas. Para elas, a semente não se torna visível tão facilmente. Suas tentativas devem ser feitas com bastante veemência para se desenvolverem. Aqui entra o fator motivacional dos envolvidos no processo: orientadora não desiste da aluna e vice-versa.




A orientadora é responsável por transformar essas sementes invisíveis em visíveis. Se a aluna se desenvolve rapidamente, talvez mais do que a própria professora, é importante que ela seja encaminhada, imediatamente, para quem possa oferecer a direção adequada. Caso contrário, pode-se matar a raiz de uma árvore promissora.

Em sala de aula, o dom não brota e simplesmente se transforma da noite para o dia. É um trabalho de paciência e de anos. Proporcionalmente, uma em cada mil aprende no tempo relâmpago de um a dois anos. No mais, não existe milagre. São, no mínimo, quatro anos de árduo aprendizado para oferecer equilíbrio e desenvoltura. Varia de mulher para mulher. O tempo não pode ser delimitado, mas o período sim. Existe ainda uma regra fundamental: a necessidade de mãos competentes ensinando. Portanto, a direção artística começa em sala de aula.

Talentos não se acham; são descobertos.

Jorge Sabongi - Agosto/2004





O QUE VOCÊ ANDA FAZENDO COM SEU TALENTO?

Fonte: Comunidade Exkola
Data da publicação: 21/06/10

Ponha seu talento para circular

Cada um de nós possui uma habilidade que é única. Descobri-la e colocá-la em prática é necessário e requer autoconhecimento.

Ele é associado à ideia de genialidade, embora nem sempre a represente. Está dentro de nós, mas, muitas vezes, não conseguimos reconhecê-lo. Costumamos achar que apenas as realizações grandiosas merecem sua apreciação. Estamos falando do talento, o protagonista desta reportagem. É verdade que cada um de nós é portador de sonhos, paixões e habilidades únicos, e quando permitimos que eles atuem por meio de ações ou de trabalho, sentimos o peito transbordar de felicidade. Sinal de que estamos no caminho certo e de que nossa energia criativa está livre para agir. O problema é que nem sempre sabemos reconhecer esses atributos ou permitir que eles venham à tona. Então, como descobrir o talento que existe na gente?

Derrubando mitos
Antes de tudo é preciso desmistificar o conceito de talento, abandonando a ideia de que ele representa uma qualidade rara ou um privilégio de poucos gênios. Tal habilidade está ao alcance de todos e podemos sentila cada vez que nos permitimos dar vazão à nossa essência. Quem age por essa aptidão torna-se uma pessoa mais criativa, instintiva, confiante além de ter mais saúde, afinal, menor será o estresse. Ao contrário, quem renega o íntimo geralmente age com arrogância, tem dificuldade em compreender as motivações, é confuso e procura não olhar para dentro.

Outro mito a ser derrubado é aquele que diz que o talento sempre tem a ver com dinheiro, fama ou sucesso. Para muitas pessoas, a realização encontra-se nas pequenas coisas da vida. É importante olhar para dentro e entender de que forma nos realizamos, quais são as coisas para as quais temos mais facilidade. “Se formos incapazes de reconhecer o próprio talento, vamos acabar perseguindo os sonhos de outras pessoas”, diz a psicóloga Tânia Casado, da Universidade de São Paulo (USP). Ela criou um diagnóstico de tipo psicológico (DTP), baseado na tipologia desenvolvi- da no início do século 20 pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung (1875-1961).

Infelizmente, a maioria de nós ainda está longe de conhecer o próprio potencial. Muitas vezes, nos rendemos às crenças construídas na infância. Com um agravante: elas quase nunca refletem a realidade, pois foram contorcidas pelos filtros imaturos da meninice, quando acreditávamos em tudo o que os outros nos diziam sobre nós mesmos. Por exemplo: uma criança pode ter talento artístico, mas se essa habilidade não estiver em consonância com os valores da família, ela pode acabar reprimindo sua habilidade inata para desenvolver qualidades em outra direção. Assim como os casos mais comuns de filhos que seguem a profissão sonhada pelos pais apenas para não desagradá-los.

O pior de tudo é que, a partir daí, as crenças funcionam como um software incorporado em nós passamos o resto da vida tentando corres ponder a elas. E aí nos tornamos pessoas infelizes, certas de que não sabemos fazer nada direito, pulamos de emprego em emprego à procura de realização. “Passamos muitas horas trabalhando, por isso, é importante fazer da profissão uma expressão de nossos talentos e vocação”, aconselha Tânia Casado.

Que venha o talento
A saída, então, é investir no autoconhecimento. Quem se conhece bem sabe o que quer e consegue fazer escolhas adequadas, que tragam realização, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. “Algumas pessoas têm mais facilidade em profissões que envolvam relacionamentos interpessoais, outras se sentem mais à vontade trabalhando em meio a números e cálculos”, explica a professora da USP. Muitos profissionais de psicologia aplicam testes que ajudam a reconhecer o que nos diferencia dos outros. Isso não quer dizer que só podemos trabalhar naquilo para o qual temos talento. Ao contrário, se nos aplicarmos, podemos aprender a fazer qualquer coisa, mas quando escolhemos uma profissão que permite a expressão dessas habilidades inatas, tudo flui com mais facilidade e competência. Veja no box da página ao lado alguns exercícios que ajudam a se conhecer melhor e a trazer à tona o seu talento.

Aprenda a se conhecer
Pegue duas folhas em branco. Em uma delas faça um resumo da história da sua vida (os acontecimentos mais marcantes, o que mais gostou, os seus projetos, realizados ou não). Na outra, responda às perguntas abaixo. É permitido pedir ajuda.

1. Quais as brincadeiras mais originais ou não que você fazia quando pequeno?
2. Qual o lugar, real ou imaginário, que você sente ser só seu?
3. Qual seu maior medo racional ou irracional?
4. Complete a frase: não vivo sem...
5. Você tem sonhos recorrentes? Quais? Se não tiver, anote um sonho que o tenha marcado.
6. Olfato, paladar, audição, tato ou visão: qual o seu sentido mais forte?
7. O que você faz naturalmente bem? O que faz com facilidade? Amizade? Atividades artísticas? Esporte?
8. O que você faz com dificuldade?
9. O que você faz nos momentos em que se sente mais feliz?

Compare agora as duas folhas e veja o quanto a primeira responde às questões da segunda. Você pode se surpreender ao notar que a relação entre as duas pode ser pequena. Sinal de que em algum momento da vida você se afastou do seu eu. Nesse caso, é hora de tentar recuperar o que está descrito na sua biografia. A verdadeira proposta desse exercício é ajudá-lo a se descobrir melhor. Para resumir a importância dessa descoberta, a psicóloga Tânia Casado gosta de citar uma frase de sua tia Sofia: “Quando você não sabe para onde quer ir, nenhum caminho serve”.


Talento e valores
Segundo a psicóloga Tânia Casado, da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em carreiras, o comportamento humano é basicamente determinado por dois fatores: nossos traços, que são aspectos inatos da personalidade, e nossos valores, que determinam para onde direcionamos esses aspectos. Éticos, estéticos, políticos ou religiosos que sejam, é importante identificar quais são os seus e notar como eles condicionam seus relacionamentos e amizades. “Você precisa se conhecer. Quando você programa um GPS para conduzi-lo a um destino, ele sempre pergunta a origem. Sem saber de onde você vem, sem autoconhecimento, não é possível direcionar metas”, conclui.

Para determinar seus reais valores, pergunte-se:
- Quais dos meus dons significam mais pra mim?
- O que mais amo em mim?
- O que os outros mais amam em mim?
- Amizade, trabalho criativo, paz interior ou gentileza: qual desses itens é mais importante para mim a ponto de eu me sacrificar por ele?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CRACK NEM PENSAR

O CRACK

O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.

O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre.

O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.

A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.


Efeitos



Os efeitos destas substâncias são idênticos aos da cocaína, contudo como atingem o cérebro em poucos segundos, são mais rápidos e intensos. Apresentam uma duração de cerca de 5 a 10 minutos.

O indivíduo pode começar por sentir euforia, sensação de bem-estar intensa e excitação sexual. Contudo, os efeitos positivos poderão ser rapidamente substituídos por ardor nos olhos, secura na boca, palpitações, contracções musculares, dilatação das pupilas, dor de cabeça, depressão forte, irritabilidade, angústia, insónia e diminuição do apetite.



Riscos



Com o consumo destas substâncias o indivíduo pode experimentar insónias, agitação psicomotora, emagrecimento, hipertensão, arritmias cardíacas, indiferença sexual ou acessos crónicos de tosse. Como produzem um aumento acentuado da frequência cardíaca e da pressão sanguínea, poderão causar enfarte do miocárdio e hemorragias cerebrais. Adicionalmente, o consumo destas substâncias poderá ainda trazer outras complicações, frequentemente mortais, como infecções nos brônquios e paragens respiratórias.

Em termos psicológicos, pode provocar a destruturação da identidade da pessoa. Esta pode tornar-se mais agressiva, ter problemas a nível de auto-crítica e moral, dificuldades em estabelecer relações afectivas, desenvolver psicoses, paranóia, comportamento excessivamente anti-social, podendo inclusivamente orientar-se para a marginalidade e prostituição.

O consumo de crack por mulheres grávidas poderá acarretar problemas com o feto, atrasos no crescimento intrauterino e parto prematuro. Crianças nascidas nestas condições parecem apresentar problemas a nível comportamental, não conseguindo brincar nem falar como as outras crianças. Passam também por períodos em que parecem desligar-se do mundo.

Tratamento

O tratamento para a dependência de cocaína e crack era pouco estudado há vinte anos. Na maioria dos países, o consumo destas substâncias era irrisório até meados dos anos oitenta. Com o aumento da oferta e a profissionalização do narcotráfico internacional a situação mudou: entre as drogas ilícitas, os usuários de cocaína e crack chegam a ocupar de 50 - 80% do total de vagas oferecidas nos ambulatórios e serviços de internação no Brasil 11. Pouco se sabia, no entanto, acerca da evolução desses pacientes após o tratamento.


Nos últimos anos, porém, alguns estudos que acompanharam usuários de crack em tratamento têm mostrado resultados encorajadores. No entanto, muitas lacunas ainda permanecem e comprometem o sucesso do tratamento destes indivíduos. Programas de tratamento baseados na motivação para a mudança e na aplicação de técnicas de prevenção da recaída foram capazes de estimular a abstinência entre 50 a 70% dos usuários de crack, tanto em ambiente ambulatorial, quanto internado 12,13. No entanto, tal abstinência não demonstra estabilidade: as recaídas com retorno aos padrões de consumo pré-tratamento chegam a atingir mais da metade dos usuários ao longo de um ano 13. Isso reduz o sucesso do tratamento para apenas 25 a 30% dos usuários .

terça-feira, 3 de agosto de 2010

ALUNOS PARTICIPAM DE RECITAL DE POESIA

DIA 09/08/2010
Será realizado um recital de poesias, pelos alunos do Colégio Tobias Barreto, na Academia Sergipana de Letras. Este evento tem como objetivo, divulgar as criações literárias dos alunos, bem como, incentiva-los na produção artística, tanto para aqueles, que já possuem obras publicadas, como para aqueles que pretendem publica-las.

DIA 30/08/2010
Será realizado, em local a ser definido, a premiação dos melhores trabalhos monográficos, realizados pelos alunos do Colégio Tobias Barreto, neste ano, tendo como tema: as contribuições de Manoel Bomfim e João Ribeiro para a cultura brasileira. O evento contara com a participação da Academia Sergipana de Letras, que premiará na oportunidade os melhores trabalhos sobre João Ribeiro.